Se lhe dissermos que Portugal é um mundo de culturas, vai achar que exageramos. Mas temos tantas paisagens, culturas tão diversas, montanhas e litoral, tudo tão perto... Enfim, damos-lhe algumas sugestões e faça o seu juízo. Mas se prefere o rumor da natureza, siga esta nossa proposta. Quer saber onde comer e dormir? Escolha uma casa de turismo de habitação, pela genuína hospitalidade e pela arquitetura, por certo regional, de que vai gostar: dos solares e casas senhoriais do norte, à simplicidade da pedra, no Centro de Portugal, ou à brancura dum monte alentejano. À refeição, acredite que também não é exagero: a boa mesa será sempre um agradável encontro. São muito elogiados os peixes e mariscos, fresquíssimos, da nossa costa, mas no fim, um doce conventual, ou um simples pastel de nata podem fazer da sua uma refeição divina. Já agora, outra saborosa surpresa: os nossos vinhos! Já provou? Ainda acha que exageramos? A norte ou a sul, o património artístico e cultural é de tal maneira rico que não podemos enumerá-lo, bastando dizer que conta com vários monumentos classificados Património Mundial.
Este itinerário começa na região de Lisboa, uma capital privilegiada, à beira de um dos mais bonitos estuários da Europa. A observação de flamingos e outras aves pode ser uma experiência fascinante. O Estuário do Tejo é uma Reserva Natural e é considerada uma das dez zonas húmidas mais importantes da Europa para as aves marinhas. Se aprecia o contacto direto com a natureza, não perca um passeio de barco por este grande estuário, onde poderá observar muitas das espécies que aqui encontram o seu habitat natural. Outra forma de espreitar algumas das 100.000 aves que aqui passam o inverno é fazer um passeio descontraído pelos trilhos pedestres. É bem provável que surpreenda um bando de elegantes flamingos rosa a levantar voo. Mas se a observação de aves é mesmo uma das suas paixões, num raio de cerca de 50 Km tem ainda outras Reservas Naturais que não pode perder. A Reserva Natural do Paul de Boquilobo, também no Tejo, alberga a maior colónia de garças da Península Ibérica e foi classificada na Rede Internacional das Reservas da Biosfera pela UNESCO.
Do rio Tejo seguimos em direcção ao Mondego. O único rio de grande caudal a nascer em Portugal é apenas um fio de água quando brota das rochas graníticas na Serra da Estrela, a 1425 m de altitude (onde é conhecido por Mondeguinho), mas vai crescendo num longo percurso de 227 Km até à Figueira da Foz, espraiando-se no Atlântico. Acompanhar o curso deste rio é conhecer uma aldeia histórica, descobrir como se fabrica o queijo da serra num lugar perdido na montanha, provar o autêntico vinho do Dão junto do produtor. É observar vestígios arqueológicos, admirar monumentos, surpreender-se com antigos moinhos ainda em atividade em recônditos lugares, apreciar peças de artesanato derivadas da lã, da madeira, do granito ou do xisto.
Mais a Norte encontramos um dos mais famosos rios Portugueses, o Douro. As belas encostas em socalcos do vale do Douro, onde se plantam as vinhas, começam perto de Barqueiros, prolongando-se até Barca d'Alva e oferecem uma das mais impressionantes paisagens rurais construídas pelo homem. Saiba que até finais do séc. XIX o rio era a grande estrada de acesso ao interior e a via de transporte para produtos da terra distante. De percurso difícil e de grande risco, apenas uma embarcação conseguia transpor os obstáculos naturais, o barco rabelo. A robustez e a perícia dos homens permitiam navegar e transportar as grandes pipas de vinho. Nunca iam totalmente cheias pois, em caso de acidente, podiam flutuar. Experimente e faça uma pequena viagem num barco rabelo. Vão ser passeios inesquecíveis!
Depois do Douro encha os pulmões de ar puro numa das mais belas caminhadas pelos trilhos da Serra do Gerês. Faça um passeio revigorante no único Parque Nacional de Portugal, descobrindo a harmoniosa combinação entre a área natural protegida e o quotidiano das gentes da terra. Siga os Trilhos e descubra uma paisagem variada, de montanhas imponentes e vales glaciares profundos, com lagos e rios. Apreciada por escaladores nacionais e estrangeiros, a subida aos picos íngremes é acompanhada de uma vegetação deslumbrante. Encontre a paz nas aldeias serranas, longe de tudo, e desvende os hábitos da gente simples. No caminho vai passar por antigas estradas romanas. Descubra um grande conjunto de monumentos megalíticos e gravuras rupestres da Idade do Bronze. Conheça o Parque em qualquer altura do ano, mesmo na mais fria, quando a neve, por vezes, cobre os picos mais altos.
O nosso itinerário termina bem no coração do Minho ao encontro de momentos de absoluta descontração. No Minho, as atividades ao ar livre são a melhor maneira de passar dias de aventura ao mesmo tempo que explora a região mais verde de Portugal. Existem diversos caminhos que pode trilhar. Passeie por dólmenes e vestígios da presença romana. Dê de caras com espécies características do parque, como o simpático Garrano do Gerês, que pode montar, cavalos selvagens e aves de rapina. Explore a Serra de Arga. Descubra os trilhos que o levam à descoberta do litoral de Esposende. Em Viana do Castelo faça o trilho do Poço Negro, por dois quilómetros, ao encontro da beleza da paisagem circundante. Em Ponte de Lima, percorra os diversos trajetos junto às Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos. Fique o tempo que quiser e aprecie a paisagem, a cultura e a saborosa gastronomia, onde o vinho verde da região tem um lugar de destaque. Para viver intensamente o momento, fique alojado nos Solares de Portugal, onde encontra todo o conforto e o respeito pela tradição.
Localizada na pitoresca vila de Alcochete, tendo o rio Tejo como paisagem, a Quinta da Praia das Fontes foi residência do Marquês de Soydos. Construída no século XVI, foi posteriormente enriquecida com magníficos azulejos portugueses do século XVII e XVIII. Por estas e outras razões, constitui um local privilegiado onde se pode desfrutar de toda a comodidade num ambiente histórico.
A Vila Duparchy está situada no topo duma colina a 1 km das termas do Luso. Construída nos finais do século XIX é residência da família Duarte Figueiredo desde 1900. Decorada com requinte e muito conforto tem amplos quartos, onde se nota o bom gosto da dona da casa. Enquadrada num espaço arborizado, o jardim oferece uma vista magnífica sobre o Luso, convidando-o a uma confortável e acolhedora estadia, estamos certos, não irá esquecer facilmente.
Situada no coração da Região do Vinho do Porto, a Casa dos Varais está na Margem sul do Rio Douro. Embora a casa seja do século XVIII, a parte original foi construída no século XVI. A Casa dos Varais é conhecida pela sua turbulenta história, quando foi invadida pelas tropas napoleónicas em 1808, e foi completamente destruída pelo fogo em 1940. Hoje contudo, os visitantes encontram uma casa magnífica num local cheio de tranquilidade.
A Casa de Alfena é uma casa solarenga do século XVIII, agregada a um conjunto de edifícios rurais e antigas oficinas de ourivesaria, que foram adaptados a uma unidade de Turismo de Habitação e a um Museu do Ouro. Caracterizada pelo seu imponente pórtico, pela cozinha rústica e pela varanda suportada por grossos pilares de granito, a casa partilha com o Museu do Ouro amplos espaços exteriores: jardins, eira, pátios e piscina. A aldeia de Travassos é uma aldeia-oficina com tradição no fabrico da filigrana, que se localiza nas margens do rio Ave, nas proximidades do Parque Nacional Peneda-Gerês.
Bonita casa solarenga minhota situada na tranquila freguesia de Beiral, a meia distância entre as vilas de Ponte de Lima e Ponte da Barca, dispondo de bons acessos e excelentes vistas panorâmicas. Mantêm antigas tradições de hospitalidade com que recebeu, entre outros hóspedes ilustres, os Arcebispos de Braga nas suas visitas pastorais. A casa encontra-se na posse da família, pelo menos desde o Século XVI, tendo sido profundamente remodelada no Séc. XVIII e restaurada recentemente.
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